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Apresentação

A Casa-Museu – Colónia Balnear Afonso Lopes Vieira é constituída por:

Um edifício residencial principal situado junto ao mar , onde está instalada, no primeiro andar, a Casa-Museu Afonso Lopes Vieira e no rés-do-chão, parte das instalações da Colónia Balnear Afonso Lopes Vieira;

Capela e Edifício anexo, situado a Norte, onde funcionam os dormitórios da Colónia Balnear.

A casa foi oferecida pelo pai de Afonso Lopes Vieira como prenda de casamento, ao poeta e à sua mulher, D. Helena Aboim, em 1902. Aqui viveram durante longos períodos de tempo - principalmente durante as estações mais quentes, de Abril a Outubro – alternando com as estadias na casa das Cortes e na Casa de Lisboa.
Foi na “Casa-Nau”, como lhe chamava, que Afonso Lopes Vieira escreveu grande parte das suas obras literárias, ensaios, conferências, artigos, etc. e recebeu grandes nomes das artes e da literatura nacional do princípio do século XX.

A casa constitui em si um testemunho literário da obra de Afonso Lopes Vieira, na medida em que possui diversos elementos decorativos mandados aplicar por este, ao longo da sua vida (principalmente expressos em lápides e azulejos) que aludem a algumas das suas obras.

Em 1938, no seu testamento, o poeta legou a casa à Câmara Municipal da Marinha Grande, para que aqui fosse instalada uma Colónia Balnear Infantil, para os filhos dos operários vidreiros, bombeiros e trabalhadores das Matas Nacionais.

Encontra-se a funcionar como tal desde 1949, onde as crianças têm passado alguns períodos das suas férias, realizando actividades, frequentando a praia e visitando a região.

A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira está instalada no primeiro andar da sua antiga residência, área de maior importância na vida literária do poeta, uma vez que constitui o palco por excelência da criação das suas obras e da sua vivência como homem de letras e da arte, amante da natureza.

 

O visitante pode assim deleitar-se com o seu espólio musealizado o mais fielmente possível, à imagem de como o teria deixado após a sua morte - constituído por inúmeros objectos pessoais bem como alguns exemplares da sua obra literária - e assistir a exposições temporárias, alusivas à obra e vida do poeta.

A casa possui ainda uma capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima, mandada construir pelo poeta para a sua mulher, inaugurada em 12 de Agosto de 1929.
Para essa ocasião festiva, Afonso Lopes Vieira escreve o "Avé" de Fátima, assinando apenas um servitas. A estátua de N. Sr.ª de Fátima que ainda hoje adorna a rosácea da capela da casa de S. Pedro de Moel - com o altar virado a poente - foi esculpida por um canteiro da região de Porto de Mós.

A capela está ainda decorada com elementos decorativos alusivos ao mar, principalmente com azulejos e através da utilização de conchas da praia para a criação de motivos decorativos, no interior e o exterior. Alguns destes azulejos foram decorados com transcrições de partes de texto dos Lusíadas.

Outrora a casa de Afonso Lopes Vieira foi centro de reunião de muitos escritores e intelectuais. Hoje é Casa-Museu aberta ao público, e guarda no seu interior diversos objectos pessoais deste ilustre poeta que escreveu grande parte da sua obra em São Pedro de Moel. Ali funciona também a Colónia Balnear desde 1949, tal como o desejou Afonso Lopes Vieira ao doar a sua vivenda à Câmara Municipal da Marinha Grande.

Visitas por marcação prévia
Telefone: 244 573 377 (Museu do Vidro - para marcações)
Morada: Rua Dr. Adolfo Leitão, n.º 4 – 2430-511 São Pedro de Moel