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PEÇA DO MÊS DE JUNHO DE 2022 DO MUSEU JOAQUIM CORREIA

Durante as férias de verão, na casa da Marinha Grande, Joaquim Correia retratou o seu irmão mais novo, Guilherme. Com três anos de diferença entre si, os irmãos Joaquim e Guilherme eram dois apaixonados pelas Belas Artes.

Tal como Joaquim, também Guilherme se candidatou à Escola de Belas Artes do Porto, mas com a morte do pai, João Pereira Correia, teve de abdicar de prosseguir os estudos artísticos para ir trabalhar. Logo, sucedeu ao pai na direção da secção de Pintura na fábrica da Companhia Industrial Portuguesa (CIP), na Marinha Grande. Dirigiu mais tarde a secção de Desenho na fábrica VICRIS, Marinha Grande e terminou a sua atividade profissional na direção da secção de Desenho e Pirogravura da fábrica Santos Barosa. Aos 60 anos investiu na sua carreira artística e durante cerca de duas décadas expôs em Portugal e no estrangeiro, servindo-se de múltiplas técnicas e meios de expressão. Faleceu em 2019.

Numa entrevista de 2006, Joaquim Correia dizia sobre este retrato: “(…) são dois retratos, de alguma maneira, que me satisfazem ainda hoje, porque revelam que eu já tinha certa consciência do que se estava a passar na escultura.”

Santos, Raquel [RTP Arquivos]. (2006, março 16). Joaquim Correia – parte I. [Programa de Entre Nós]. Retirado de https://arquivos.rtp.pt/conteudos/joaquim-correia-parte-i

MEU IRMÃO GUILHERME

Cabeça

Bronze

1936