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MARINHA GRANDE RECEBE FESTIVAL DE JAZZ

A Marinha Grande volta a ser a capital do jazz, com a realização do 7º Festival Jazz da Marinha Grande, que decorre de 5 a 13 de novembro, na Casa da Cultura Teatro Stephens.

O evento é organizado pela Câmara Municipal, que aposta neste evento como forma de “divulgar este estilo de música, que reúne cada vez mais público e oferece uma programação de elevada qualidade”, destaca a vereadora da cultura, Ana Alves Monteiro.

A vereadora refere que “este é um evento de referência na região Centro, que apresenta músicos reconhecidos, no nosso País e no estrangeiro, e que nos orgulha realizar”. Deixa um convite “a todos os amantes de cultura para visitarem a Marinha Grande e assistirem aos concertos que integram este ciclo de espetáculos”.

O 7.º Festival Jazz da Marinha Grande volta a contar com a direção artística do maestro e músico César Cardoso, que salienta que, “à semelhança dos anos anteriores, o cartaz apresenta uma diversidade de grupos, quer a nível estilístico, quer a nível de formação, juntando assim alguns dos melhores músicos do panorama jazzístico Português de diferentes faixas etárias, mas já com grande prestígio”.

“O Festival arranca no dia 5 de novembro com o grupo LAB de Ricardo Pinheiro e Miguel Amado, seguindo no dia 6 o trio do baterista Paulo Bandeira. No fim de semana seguinte, podemos ouvir o duo dos irmãos Bruno e André Santos no projeto "Mano a Mano" no dia 12, fechando o festival no dia 13 com o grupo do trompetista espanhol Ricardo Formoso, residente em Portugal há alguns anos”, acrescenta.

PROGRAMAÇÃO DO 7º FESTIVAL JAZZ DA MARINHA GRANDE

5 NOVEMBRO . sexta . 21h30
RICARDO PINHEIRO/MIGUEL AMADO – LAB
Sinopse |
Ricardo Pinheiro e Miguel Amado são dois músicos com um percurso de quase duas décadas na primeira linha do jazz nacional, com dezenas de discos gravados e participações em festivais de referência.
Os dois já trocaram colaborações no passado, Amado em «Song Form» (2013), de Ricardo Pinheiro, e Pinheiro em «The Long Rest» (2016), de Miguel Amado. Repartiram ainda, com Bruno Pedroso, a liderança do projeto Triology, que originou um CD com o mesmo nome, em 2014.
Em 2020 editam «LAB», um projeto coliderado por eles, criado de raiz, com composições da sua autoria e para o qual convidaram dois impressionantes músicos da nova geração: Tomás Marques, no saxofone, e Diogo Alexandre, na bateria, vencedores do prémio jovens músicos 2019 na categoria jazz.
A música do quarteto é marcada pelo carácter das composições e pela energia e interação dos quatro músicos.

Ficha artística:
Ricardo Pinheiro – guitarra
Tomás Marques – saxofone
Miguel Amado – baixo
Diogo Alexandre – bateria
Classificação Etária: M6
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

6 NOVEMBRO . sábado . 21h30
TRIO PAULO BANDEIRA
Sinopse |
O projeto do baterista Paulo Bandeira regressou ao seu formato inicial, o trio, com o piano de João Paulo Esteves da Silva e Bernardo Moreira no contrabaixo e avançou com o intuito de abraçar mais claramente a estética Europeia do jazz e particularmente do jazz Ibérico com todos os seus universos melódicos, harmônicos e rítmicos tão ricos e diversificados que vivem em temas originais, tanto do líder do trio como dos seus elementos, assim como nalguns temas de outros compositores.

Ficha artística:
João Paulo Esteves da Silva – piano
Bernardo Moreira – contrabaixo
Paulo Bandeira – bateria
Classificação Etária: M6
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

12 NOVEMBRO . sexta . 21h30
MANO A MANO
Sinopse |
O duo 'Mano a Mano', dos irmãos guitarristas André e Bruno Santos, editou o seu terceiro disco, em Abril de 2019, cujo repertório é composto quase na totalidade por composições originais, ao contrário dos anteriores, em que o foco era maioritariamente virado para versões de canções que os dois irmãos partilharam ao longo do seu percurso musical.
Tal como nos discos anteriores, os manos Santos voltaram à ilha da Madeira, onde tudo começou, na sala de estar dos seus pais, para gravar o novo disco, no Paulo Ferraz Studio, no Funchal. A grande novidade deste volume 3 é a inclusão do Rajão, cordofone tradicional madeirense, que assim se junta ao Braguinha, outro instrumento tradicional da ilha, e a toda a parafernália de efeitos e guitarras já existentes em Mano a Mano.
Seguindo a toada dos disco anteriores, este é também marcado pela forte cumplicidade e empatia de André e Bruno, que resulta numa viagem musical de melodias memoráveis, ritmos dançáveis e despiques amigáveis, onde podemos ouvir uma magistral versão do clássico ‘Stardust’, com dois Rajões, ou o lirismo de ‘Rosa’ e ‘Flor do Amor’, duas canções tocadas à guitarra para celebrar o nascimento do membro mais novo da família Santos.
Os Manos têm-se apresentado por todo o país e ilhas e em 2019 juntaram algumas internacionalizações ao volume 3, nomeadamente: Luxemburgo, E.U.A., Espanha e Uruguai.

Ficha artística:
André Santos – Guitarra
Bruno Santos - Guitarra
Classificação Etária: M6
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

13 NOVEMBRO . sábado . 21h30
RICARDO FORMOSO QUINTET “Implosão”
Sinopse |
“Implosão” constitui o segundo projeto de música original liderado pelo trompetista e compositor Ricardo Formoso (A Corunha, 1986). Apresentado no Teatro Rivoli do Porto, durante a 10ª edição do Festival Porta-Jazz, este novo conjunto de composições sucede o muito bem recebido “Origens” (2017), também editado com o Carimbo Porta-Jazz.
Esta proposta artística traz um verdadeiro mosaico de talentos e geografias. Está-se a falar de um quinteto formado pelo próprio Ricardo Formoso (fliscorne), pelo canadiano Seamus Blake (saxofone tenor), pelo catalão Albert Bover (piano), pelo argentino Demian Cabaud (contrabaixo) e pelo português Marcos Cavaleiro (bateria). A solidez, versatilidade e sofisticação presentes tanto na interação, como no discurso individual, aportam profundidade, surpresa e magia às composições idealizadas pelo trompetista. Entre si, formam uma bela amostra da história recente do jazz, com carreiras ligadas a figuras notáveis do meio, de várias gerações.
“Implosão”, contem um repertório desenhado para propiciar a reação entre as estruturas moleculares que configuram a essência e voz dos elementos desta formação, num contexto determinado pelo arranjo cuidado, a improvisação e a descoberta do cosmos.

Ficha artística:
Ricardo Formoso – fliscorne / composições
José Pedro Coelho – saxofone tenor
Albert Bover – piano
Demian Cabaud – contrabaixo
Marcos Cavaleiro – bateria
Classificação Etária: M6
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

Bilheteira: terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.