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Escultura instalada no Teatro Stephens homenageia Joaquim Correia

A terceira e última intervenção artística do Festival “Marinha Grande, SOPRO: ARTE PÚBLICA”, promovido pela Câmara Municipal da Marinha Grande e pela Associação Riscas Vadias, que também assume a curadoria da iniciativa, foi instalada na pala do Teatro Stephens, na passada sexta-feira, dia 20 de novembro.

Trata-se de uma escultura intitulada “Sopro”, da autoria de Ricardo Romero @matilhastudio, e surge no âmbito do centenário do escultor Joaquim Correia.

É uma escultura com cerca de três metros de altura, que homenageia os artesãos do vidro. Tendo como referência a estética dos gessos do escultor centenário, esta obra convoca desde logo uma nova leitura sobre uma técnica tradicional à imagem dos recursos contemporâneos do tempo em que vivemos.

Nesta, a referência à natureza é subtil, com a presença de um esquilo no ombro da figura. O interesse do artista pela natureza e os recursos essenciais que dela provêm, são desde logo o motivo de grande parte da sua obra.

Ricardo Romero (1981) nasceu em Évora, e atualmente vive e trabalha em Leiria, Portugal.
A sua prática artística, com forte influência nas linguagens artísticas urbanas, estende-se por diversas tipologias de trabalho tais como pintura, escultura, fotografia e vídeo.

Desde 2004, é convidado para diversas exposições, projetos de arte pública, festivais e publicações. Além de artista, é também o curador e responsável por vários projetos de Arte Pública no decurso dos últimos anos.

A escultura "Sopro" junta-se assim às pinturas “Clarão” que homenageia a indústria vidreira e foi feita por Ricardo Romero e Nuno Viegas, na parede de um prédio em Casal de Malta, e “Perseverança” na qual o artista Robot homenageia os bombeiros, tendo sido pintada na torre dos Bombeiros da Marinha Grande, todas realizadas no âmbito deste Festival.

 

(Fotos: Riscas Vadias)

 

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