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Música e teatro na Casa da Cultura até maio

A Casa da Cultura Teatro Stephens apresenta espetáculos de música e teatro, para todos os tipos de público. Nomes como Vitorino, Janita Salomé, André Sardet ou Capicua atuam na Marinha Grande, integrando um cartaz cultural bastante rico e variado.

A programação do Teatro Stephens é a seguinte:

24 de março . sábado. 16h00
TEATRO INFANTIL | “O PINÓQUIO” de Sérgio Moura Afonso a partir de Carlo Collodi pela Companhia da Esquina
Sinopse |
“Pinóquio - Mas paizinho agora reparo, onde está o teu casaco neste dia frio?
Gepeto - Vendi-o porque tinha calor! Toma o teu livro e uma maçã para dares à tua professora. Corre para escola”.
A mentira doce do pai Gepeto contrasta com a mentira do mundo ao qual Pinóquio chega pelas mãos da Fada Azul. Boneco de pau que só queria ser um menino de verdade, Pinóquio, o jovem aprendiz, irá aprender a viver e a ser responsável pelas suas acções.
Como qualquer criança curiosa, Pinóquio envolve-se em aventuras desviadas e perigosas com os seus novos amigos do alheio, o Gato e a Raposa. Nem mesmo a voz da sua consciência - o Grilo - conseguirá demovê-lo de satisfazer a gula, a ociosidade, o egoísmo e a ganância.
Pinóquio aprenderá à força as verdadeiras doutrinas da vida: a amizade, o respeito pelo próximo, o altruísmo e a grande verdade, o amor paternal.

Ficha Artística |
Dramaturgia e encenação: Sérgio Moura Afonso
Elenco: Alda Gomes, André Nunes, Henrique Bispo, Marta Andrino, Pedro Martinho e Sérgio Moras
Movimento: Cláudia Andrade
Música original e direcção musical: Nuno Cintrão
Letra das músicas: Jorge Gomes Ribeiro e Pedro Martinho
Sonoplastia: Nuno Lacerda
Figurinos: Rita Olivença
Execução de guarda-roupa: Alda Cabrita Atelier
Adereços: Marta Fernandes da Silva
Ilustrações: Susana Antão
Design gráfico: João Afonso
Web-design e multimédia: Margarida Fernandes
Fotografia: Pedro Sadio Photography
Coordenação de projecto: Jorge Gomes Ribeiro
Comunicação: Rita Fernandes e Quimbé
Produção: Companhia da Esquina/Goretti Queirós
Duração | 60m
Classificação Etária | M/3 anos
Preço | 3€ (ESGOTADO)

29 de março . quinta . 21h30
CONCERTO DA PÁSCOA | CANTOS DA QUARESMA
Sinopse |
A Quaresma representa na tradição musical portuguesa um período de sublimação. Saídos da folia do Entrudo, seguem-se quarenta dias de abstinência e reflexão. Ausentes os bailes, calados os instrumentos musicais e até o toque dos sinos, a música tradicional portuguesa incorporou a religiosidade profunda da época quaresmal, geradora de formatos musicais essencialmente vocais, pungentes e profundamente belos: encomendações das almas, martírios, loas, alvíssaras. Cantos da Quaresma faz de tal repertório motivo de espectáculo e junta no palco César Prata e Sara Vidal.
Ficha Artística |
Voz, sanfona, adufe, guitarra, hangdrum, kalimba, ponteiro e saltério: César Prata
Voz, harpa, celta, adufe, sinos: Sara Vidal
Duração: Aprox. 70m
Classificação Etária | M/6
Preço | 5€

6 de abril . sexta . 21h30
PORTUGOESAS espetáculo integrado no 36º FESTIVAL DE MÚSICA EM LEIRIA
Sinopse |
O trio Portugoesas é formado pela soprano Verónica Milagres da Silva e a meio – soprano Carolina Figueiredo, acompanhadas ao piano por Carlos Garcia.
Cantoras de formação clássica, trabalharam juntas durante mais de 15 anos no âmbito do trabalho que desenvolveram no Coro Gulbenkian, tendo decidido a meio deste percurso, por herança cultural e étnica, dar vida à música de Goa.
Esta antiga colónia portuguesa na Índia possui um repertório de uma riqueza ainda por descobrir, tanto na música tradicional, como na erudita e religiosa. É essa miscigenação bebida das culturas ocidental e oriental, com temas portugueses e indianos, que lhe confere a riqueza e originalidade. É a paixão de manter a continuidade dam tradição familiar musical (os pais de ambas as cantoras chegaram a tocar juntos em Goa), que as faz reviver e reinterpretar estes temas de um cancioneiro cada vez mais enriquecido pela pesquisa de autores e obras espalhados pela diáspora goesa à volta do mundo.
Da investigação das duas cantoras resultou um repertório pontuado pela interpretação de temas tradicionais goeses, transmitidos sobretudo pela tradição oral.
Essa busca inclui também temas de cariz religioso e a divulgação de peças eruditas, de autores goeses.
No seu espetáculo, o trio PortuGoesas interpreta com uma sonoridade única, a sua leitura da música goesa tradicional e erudita, respeitando a essência da raiz.
Do cancioneiro tradicional de Goa, o PortuGoesas faz ouvir diversos estilos musicais, como o mandó lento e doce, as dulpodas rápidas e satíricas, o kunbi dos ceifeiros ou o dekni das bailadeiras, onde pontuam temas como Farar Far, Tucá, Kaiboreló, San Francisco Xavierá (o Santo Patrono de Goa), e o incontornável Adeus. Diferente das abordagens de outros grupos que procuram perpetuar a herança do reportório musical originário de Goa, o trio PortuGoesas propõe uma “voz”original para um dos cancioneiros menos conhecidos da lusofonia.
Ficha Artística |
Verónica Milagres, soprano
Carolina Figueiredo, mezzo
Carlos Garcia, piano
Duração | 60m
Classificação Etária | M/6 anos
Preço | 8€

7 de abril . sábado. 21h30
SACODE AS MOSCAS pelo GRUPO DE TEATRO DO SPORT OPERÁRIO MARINHENSE - Espetáculo que assinala o Dia Mundial do Teatro
“Este espetáculo é resultado de um conjunto de esforços, de sacrifícios, de entusiasmos que o amor ao teatro e à Marinha Grande conseguiram levar a efeito. Foi uma luta titânica contra o tempo e as limitações de toda a espécie. Mas, como querer sempre foi poder e a união faz a força, conseguimos trazer-vos hoje uma salada mista muito simples e rudimentar de teatro, música, humor e crítica saudável, pois são estes os ingredientes de que o verdadeiro espetáculo popular se compõe e os objetivos com que Gil Vicente o criou.
Não sou ninguém para criar do nada alguma coisa válida. Mas sou, com muito orgulho, a pessoa que mais ama aquilo que faz e mais respeita quem colabora consigo. O nosso querido Ruy de Carvalho disse há dias que se considera o ator profissional mais amador que existe. Pois, se me permite, Ruy, direi que, no meu caso, sou a atriz amadora mais profissional que conheço. E o meu público está aqui hoje e sabe que é verdade. Obrigada a todas as pessoas que nos ajudaram, que confiaram em nós, que acreditaram, que viveram connosco este sonho e que vieram hoje fazer nos companhia. Viva o teatro amador! “
Helena Rocha Abril / 2017

Ficha Artística |
Autoria/Direção de atores Helena Rocha
Interpretação Adriana Vieira Catarina Brito Duarte Salvador Ermelinda Silva Fátima Bonifácio Isabel Ferreira Ivo Bento José Luís Coelho Jorge Elói Jorge Pina José Simão Leandro Costa Nuno Tavares Olga Franco Rui Santos Sandra Correia Sandra Martinho
Participação Especial Inês Martins
Produção Executiva Sport Operário Marinhense (Fátima Bonifácio/Isabel Ferreira)
Fotografia Carlos Carvalho
Cenografia José António Carvalho / José Nobre
Desenho/Operação de Luz Guto Silveira
Operação de Som José António Carvalho
Figurinos Fátima Bonifácio/Isabel Ferreira
Cartaz e Design de Cenografia José Nobre
Secretariado Ana Pedro
Apoio Geral Natália Rosa, Igor Triães
Duração | 60m
Classificação Etária | M/6 anos
Preço: entrada gratuita sujeita a levantamento de bilhete e lotação da sala

18 de abril .quarta . 21h30
DANIEL BERNARDES & DRUMMING GRUPO DE PERCUSSÃO “A Liturgia dos Pássaros” homenagem a Olivier Messiaen nos 110 anos do seu nascimento | Espetáculo integrado no 36º FESTIVAL DE MÚSICA EM LEIRIA
Sinopse |
Daniel Bernardes toma contacto com a música de Olivier Messiaen na adolescência, ainda em contexto formativo, desenvolvendo desde logo um fascínio imediato pela “Sinfonia Turangalîla”. Embora Messiaen nunca tenha trabalhado ou demonstrado particular interesse pelo mundo do jazz, era famoso pelas suas improvisações nomeadamente por ocasião das missas na Igreja da Santa Trindade em Paris onde, ao órgão, improvisava de acordo com os diferentes momentos da cerimónia. Este aspeto, aparentemente irrelevante, é importante para percebermos uma certa proximidade, sobretudo harmónica, com os paradigmas do jazz tradicional. O jazz tira partido dos antigos modos Gregos e Messiaen, seguindo o mesmo paradigma, cria o seu universo harmónico através da construção dos seus próprios modos.
Esta proximidade de natureza faz com que a linguagem harmónica de Messiaen se torne um caminho possível para o jazz contemporâneo, podendo os modos de Messiaen servirem de complemento aos recursos harmónicos proporcionados pelos modos gregos. Foi por esta razão que Daniel Bernardes, tendo durante anos estudado a linguagem do jazz, se lançou a explorar as possibilidades do sistema harmónico de Messiaen. Esboçando nova música e com crescente entusiasmo, rapidamente surgiu a ideia de juntar um trio de piano jazz a um ensemble de percussão. Com este propósito dirige o convite aos Drumming, o mais importante ensemble de percussão do panorama musical português, convite este prontamente aceite pelo seu Director Artístico: Miquel Bernat.
Neste projeto, Bernardes lança-se ao desafio de escrever música segundo as técnicas e estética de Messiaen que depois mistura com o seu jazz contemporâneo, uma experiência inédita e onde presta homenagem ao mestre Francês.
Ficha Artística |
Daniel Bernardes & Drumming Grupo de Percussão
Duração | 60m
Classificação Etária | M/6 anos

20 de abril . sexta . 21h30
ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS com VITORINO e JANITA SALOMÉ
Sinopse |
A Orquestra Filarmonia das Beiras convida para este concerto dois nomes incontornáveis da música portuguesa das últimas décadas, Vitorino e Janita Salomé. Dirigidos pelo Maestro António Vassalo Lourenço será apresentado um programa com canções de todos nós na voz destes cantores, que são o retrato fiel de quem sempre viu na música emoções e não modas.
Espetáculo realizado no âmbito da iniciativa intermunicipal “Região de Leiria - Rede Cultural”

Ficha Artística |
Filipe Raposo – Piano
Ruia Alves – Bateria
Sérgio Costa – Flauta
Tomás Pimentel – Trompete
Daniel Salomé – Clarinete e Saxofone
Carlos Salomé – Guitarra
António Vassalo Lourenço - Direção

Duração | 75min
Classificação Etária | M/6
Entrada gratuita sujeita a levantamento de bilhete e lotação da sala
Este espetáculo está inserido na Candidatura CIMRL Região de Leiria Rede Cultural
Preço: entrada gratuita sujeita a levantamento de bilhete e lotação da sala

5 de maio . sábado . 21h30
ANDRÉ SARDET | CONCERTO COMEMORATIVO DO DIA DA MÃE
Sinopse |
Com 19 anos de carreira, entre seis álbuns, muitos espetáculos e muitas vitórias, André Sardet é hoje um nome unanimemente reconhecido pela crítica e pelo público no panorama musical português.
André edita o primeiro álbum de originais aos 20 anos, em 1996, depois de se dar a conhecer ao público através da televisão. IMAGENS é o seu primeiro grande passo no mundo da música, uma aposta sólida, que rapidamente coloca o single O Azul do Céu nos primeiros lugares dos tops de várias rádios nacionais e locais.Dois anos depois, volta com o lançamento de AGITAR ANTES DE USAR, que inclui temas como Perto mais perto e Quando te falei de amor que espelham uma busca intensa pela afirmação de uma identidade musical. A confirmação dessa identidade, chega em 2002, quando edita o terceiro álbum ANDRÉ SARDET, homónimo, que mostra uma faceta muito pessoal e madura do músico.
Mas é com ACÚSTICO que Sardet convence definitivamente o público português, em Julho de 2006, ao comemorar 10 anos de carreira, num álbum que revisita e atualiza as suas composições de maior sucesso, ao mesmo tempo que as aproxima da sua essência. O álbum foi gravado em 2004, ao vivo e em formato acústico, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra de onde André Sardet é natural e conta com 16 temas gravados sem rede, em tempo real e com total partilha com o público. Poucas semanas depois de chegar ao mercado, ACÚSTICO alcança o primeiro lugar do top de vendas nacional, onde permanece 55 semanas, 12 das quais em primeiro lugar. Entre 2006 e 2007, ultrapassa as 150 mil cópias vendidas e alcança o galardão de sétima platina.
O sucesso estende-se à estrada: mais de 130 espetáculos ao vivo, aplaudidos de Norte a Sul em salas e recintos esgotados, desde que lançou o quarto álbum.
A imaginação não tem limites na música e no mundo de André Sardet, e é então que surge, em 2008, o álbum de originais, MUNDO DE CARTÃO. Num álbum completamente diferente do que se esperava depois do sucesso de Acústico e de dois anos com centenas de concertos e muitos aplausos, André Sardet mostra o lado mais divertido e colorido da vida através das suas músicas. MUNDO DE CARTÃO é um projeto familiar, que André começou a compor envolvido numa orgulhosa e intensa paternidade e que convida pais e filhos a viajarem no seu imaginário, a partilharem experiências e a (re)viverem momentos de vida únicos.Ao longo da carreira, André Sardet esteve sempre lado a lado com projetos de solidariedade e na luta pela consolidação da música portuguesa. Em 2011, André Sardet regressa à linha musical construída ao longo de uma carreira de 15 anos. PÁRA, ESCUTA E OLHA é gravado em estúdio mas como se de um espetáculo se tratasse. Por gostar mais de se ouvir quando grava um álbum ao vivo, porque considera que há menos formalismo, André decidiu gravar tudo à primeira, sem cortes nem manhas de estúdio certamente uma opção que não é para quem quer mas para quem pode. No ano de 2014 surge a música A Seta da autoria de André Sardet e é interpretada pelo próprio em dueto com Mayra Andrade. Este foi o tema principal da banda sonora do filme de Joaquim Leitão."
Duração | 90m
Classificação Etária | M/6 anos
Preço | 15€

20 de maio . domingo . 11h00
MÃO VERDE com CAPICUA & PEDRO GERALDES
Sinopse |
Espetáculo para crianças com música de Pedro Geraldes e lenga lengas originais cantaroladas por Capicua.
“Mão Verde” é um concerto temático, em torno das plantas, da agricultura, da alimentação, dos cheiros das ervas aromáticas, da cor das flores e com uma clara motivação ecologista. Resulta de uma encomenda do Teatro Municipal de São Luiz, em Dezembro de 2015.
Durante cerca de uma hora, sempre com momentos de interação com o público, sucedem-se canções alegres, com mensagens importantes, numa abordagem tão inteligente quanto engraçada dos temas quotidianos e do universo verde que nos rodeia; rimas, histórias, rap e jogos de palavras, sobre batidas coloridas e acompanhadas por diversos instrumentos tocados ao vivo.
Este espetáculo deu, entretanto, origem a um disco e um livro, ou melhor a um “lisco” e um “divro” que, sendo para crianças, não se quer infantil; o disco tem música de Pedro Geraldes e lengalengas originais escritas e cantaroladas por Capicua e o livro, além das lengalengas escritas no papel, tem ilustrações de Maria Herreros e notas didáticas que ajudam a aprofundar o conteúdo das letras.
Ter a “mão verde” nasce da tradução de uma expressão francesa, que significa ter jeito para as plantas e talento para a jardinagem.
Assim sendo, o “Mão Verde” é a celebração desse cuidado e serve para inspirar pequenos jardineiros.

Ficha Técnica |
Capicua – voz e autoria das letras
Pedro Geraldes – programações, música e arranjos, guitarra, baixo, teclas e percussão.
Ivo Magalhães – som
Virginia Esteves – luz
Mário Castro – road manager
Radar dos Sons – agenciamento
Uma encomenda do Teatro Municipal São Luiz – Dezembro 2015
Duração | 50m
Classificação Etária | M/3 anos
Preço | 3€

Bilheteira: Teatro Stephens, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00, das 14h00 às 18h00 e nos dias de espetáculos até às 22h00.