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Teatro e concertos na Casa da Cultura

A Casa da Cultura Teatro Stephens apresenta como próximos espetáculos da sua programação a peça de teatro “Sombras do Absurdo”, no dia 28 de janeiro, e os concertos de Pedro e os Lobos e a Jigsaw, no dia 4 de fevereiro.

Estão também agendadas atuações de Rita Redshoes, no dia 11 de março; e Luísa Sobral, a 22 de abril.

A programação já agendada para 2017 para o Teatro Stephens é a seguinte:

28 de janeiro . sábado . 21h30
GRUPO DE TEATRO DO SPORT OPERÁRIO MARINHENSE “SOMBRAS DO ABSURDO” uma Adaptação de obras de Karl Valentin
Sinopse |
Pressupomos que a nossa vida quotidiana é uma história totalmente absurda. Esta é a proposta colocada por Karl Valentin ao longo dos seus textos e é essa também a proposta em conta nos diversos caminhos desta viagem.
Levando variadas situações para um universo quase que paralelo, entramos em cena, no espaço que gosto de baptizar como "o sótão da avó". O desafio ao espectador é simples: no meio da confusão temos sombras de histórias, representadas pelos objectos que se vão amontoando, no meio destas há sempre uma que nos encanta. Qual será aquela que o irá encantar?
Propondo aos actores que se deixassem embalar por este mundo, num curto espaço de tempo criamos personagens que tocam as pontas do expressionismo, respeitando o texto pontuado de sátira e bom humor, criando uma barafunda dentro daquilo que é o absurdo.
Senhoras e senhores, meninas e meninos, aqui vos apresento as "Sombras do Absurdo".
Francisca Passos Vella (Maio / 2016)

Ficha Artística e Técnica |
Encenação – Francisca Passos Vella
Intérpretes - Adriana Vieira, Diana Carpinteiro, Ermelinda Silva, Fátima Bonifácio, Isabel Ferreira, Ivo Bento, Jorge Elói, Jorge Pina, José Simão, Nuno Tavares, Sandra Correia, Telma Filipe
Assistência de Encenação - Sandra Martinho
Produção Executiva - Fátima Bonifácio / Isabel Ferreira
Desenho de Luz - Francisca Passos Vella e Guto Silveira
Cenografia/ Figurinos - Fátima Bonifácio, Francisca Passos Vella, Isabel Ferreira
Caracterização - Francisca Passos Vella
Cartaz - José Nobre
Secretariado - Ana Pedro
Apoio Geral - Natália Rosa
Classificação Etária | M/12
Preço | 5 euros

4 de fevereiro . sábado . 21h30
PEDRO E OS LOBOS & A JIGSAW & The Great Moonshiners Band
Sinopse |
Esta é a junção de duas bandas que se complementam na estrada, A Jigsaw e Pedro e Os Lobos.
O tema "Volta à Morte", incluído no EP de Pedro e Os Lobos foi o rastilho desta colaboração que passou já por muito palcos de Norte a Sul.
Os A Jigsaw, formados por Jorri e João Rui e recomendados pela revista francesa Les Inrockuptibles, têm um novo disco, "No True Magic", em que as raízes continuam a ser Folk, o Blues, a literatura e um conceito: "a imortalidade". Depois da "perda da inocência" e da "construção da identidade", os A Jigsaw falam-nos agora da aceitação dos termos da nossa mortalidade. Em 2014, a especializada revista que os coloca junto de nomes como Tom Waits e Leonard Cohen, volta a avisar para que não se perca de vista este duo conimbricense. E o caso não é para menos: volvidos três anos da edição do seu último trabalho de estúdio, os multi-instrumentistas Jorri e João Rui revelam finalmente o seu novo álbum “NO TRUE MAGIC”. As raízes continuam a ser o Folk, o Blues, a literatura e um conceito: “a imortalidade”. Depois da “perda da inocência” e da “construção da identidade”, os a Jigsaw falam-nos agora da aceitação dos termos da nossa mortalidade. E há também um lado feminino neste álbum: a Norte Americana Carla Torgerson (The Walkabouts, Tindersticks) que entrega a sua voz no dueto “Black Jewelled Moon”.
NO TRUE MAGIC aborda a questão da suspensão da mortalidade. Talvez que até ao fim acreditaremos na promessa dos milagres – ou no milagre maior da imortalidade. Na magia, quando é por fim revelado o processo do truque, este deixa de ser magia para se tornar ilusionismo. Em 1817, o poeta e filósofo Samuel Taylor Coleridge cunhou o termo “willing suspension of disbelief”, que na abordagem da literatura permitiria ao leitor a suspensão do julgamento da implausibilidade de uma determinada narrativa. Neste álbum, é assim que se encara a mortalidade. É esta a premissa que justifica a manutenção das nossas crenças aliviadas do peso dessa inevitabilidade. NO TRUE MAGIC revela-nos a aceitação dos termos da nossa mortalidade.
The Great Moonshiners Band:
Nos Estados Unidos durante o período da Lei Seca, o “Moonshiner” era o nome dado ao que produzia “moonshine”. Tratava-se de whiskey ilegal destilado durante a noite, à luz da lua, para evitar a atenção das autoridades. The Great Moonshiners Band foi o nome escolhido para a banda de suporte dos A Jigsaw nos concertos de apresentação do seu novo álbum NO TRUE MAGIC.
Pedro e os Lobos é o projeto do músico e compositor Pedro Galhoz que tem um novo disco, “Este chão que pisamos", para o qual o artista convidou músicos que admira e com os quais sonhava um dia colaborar. A paixão pelas guitarras, o gosto pela simplicidade e a interpretação de paisagens revestindo-as de cor musical resultam num conjunto de faixas que entrelaçam o clássico com o contemporâneo. Esta experiência consiste no encontro de duas bandas que seguiram diferentes caminhos sem nunca perderem de vista um possível momento em que os seus caminhos se poderiam cruzar e vir a dar frutos. Num só palco, duas bandas, dois discos e a colaboração entre eles.
Ficha Artística e Técnica
Pedro e os Lobos
Sónia Oliveira -Voz
Pedro Galhoz - Guitarras
João Novais - Contrabaixo
Guilherme Pimenta - Bateria
A Jigsaw
João Rui - Voz e Guitarras
Jorri - Teclados
Pero Antunes - Baixo
Maria Corte - Violino e teclados
Guilherme Pimenta - Bateria
Classificação Etária | M/6
Duração |1ª parte 60m / 2ª parte 70m
Preço | 8€

 

11 de março . sábado . 21h30
RITA REDSHOES
Sinopse |
Rita Redshoes iniciou o seu percurso como baterista num grupo de teatro de escola, passou por inúmeros projetos musicais como autora e intérprete, onde tocou muitos instrumentos e gravou vários discos (Atomic Bees, Photographs, Rebel Red Dog, David Fonseca, The Legendary Tigerman, Noiserv). Tem também colaborado em inúmeras bandas sonoras premiadas para teatro e cinema, tendo, inclusivamente, discos editados nesta área.
Recentemente tocou no lendário Joe’s Pub, em Nova Iorque e apresentou também em Nova Iorque, no MoMA, e posteriormente em Berlim, a banda sonora original do documentário “Portugueses no Soho”, de Ana Ventura Miranda.
Em 2016, depois de "Golden Era" (2008), "Lights & Darks" (2010) e de “Life is a Second of Love” (2014), Rita Redshoes rumou em Junho a Berlim, onde gravou o seu quarto álbum de estúdio.
O novo registo discográfico, “Her”, contou com a produção de Victor Van Vugt, produtor do seminal disco de Nick Cave, "Murder Ballads" e do disco de Beth Orton, "Trailer Park”, vencedor do prestigiado Mercury Prize. O produtor australiano já trabalhou também com artistas tão diversos como P.J.Harvey, Depeche Mode, The Fall, Billy Bragg ou Einsturzende Neubauten, entre outros.
Para além de ser o álbum em que a artista mais instrumentos tocou (piano, omnichord, teclados e guitarra acústica) é também o trabalho em que Rita Redshoes escreve e interpreta, pela primeira vez a solo, três temas em português, um dos quais em co-autoria com Pedro da Silva Martins.
Preço | 12,50€

 

22 de abril . sábado . 21h30
LUÍSA SOBRAL
Sinopse |
“Luísa” é o quarto álbum de originais de Luísa Sobral, editado em 2016 e agora apresentado ao vivo. Neste disco estreitam-se a cumplicidade e os laços afetivos com quem ouve, em novas canções e letras tocantes, que a colocam num novo patamar de maturidade criativa: ainda mais segura, exigente, autêntica e espontânea. Foi gravado em Los Angeles, no mítico United Recording Studios, por onde já passaram nomes históricos como Frank Sinatra, Ray Charles, Ella Fitzgerald, Jay-Z, Radiohead ou U2. Ao leme da produção esteve Joe Henry, vencedor de 3 Grammy Awards, que para além de uma sólida carreira em nome próprio assina trabalhos de músicos como Elvis Costello, Solomon Burke, Beck ou Madonna.
Após ter vivido por 4 anos nos EUA, Luísa Sobral estreou-se em 2011 com a edição de “The Cherry on My Cake”, um álbum bem recebido pelo público e pela crítica. Seguiu-se “There’s A Flower In My Bedroom” (2013), com 17 canções e prestigiados convidados, como Jamie Cullum e os portugueses António Zambujo e Mário Laginha. A sua discografia conta ainda com “Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa”, editado em 2014, que expande o seu universo para fora dos limites estéticos dos seus dois primeiros discos.
Foram sobretudo os espetáculos e as participações televisivas especiais, como a que assegurou no programa de Jools Holland, na BBC, que impulsionaram o seu percurso dentro e além-fronteiras. Espanha, França, Suíça, Alemanha, Inglaterra, Marrocos, China, Zimbabwe e África do Sul já figuram entre as suas escalas. Em 2017, Luísa Sobral volta a percorrer o país, agora com novas canções. Em palco, está em casa. E tem a amabilidade generosa de nos convidar a visitá-la. E de nos fazer sentir em casa.
Preço | 12,50€

Reservas: teatro.stephens@cm-mgrande.pt ou telefone 244573377.
Bilheteira: Teatro Stephens, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, nos dias de espetáculos das 18h00 às 22h00.